Início... em plena prévia de carnaval no Recife.

Olá a todos.

Começar este blog foi uma tarefa difícil, por diversas razões. A primeira foi um motivo interno: não queria começar um blog que, com pouco tempo, fosse abandonado ao relento. Disse "que se dane" a mim mesmo e, ultrapassado este momento, fui em busca de um domínio que fosse algumacoisa.blogspot.com, a exemplo do blog do Gabriel (http://gabrielcalumby.blogspot.com/), que tem fotos super bacanas, tiradas por ele em sua super Nikon (eu quero uma!).

Tentei livingabroad.blogspot.com mas estava sendo usado, como já imaginava, pois é um domínio meio óbvio para quem gostaria de falar sobre temas relacionados a viver fora de seu país de origem. Depois, a mesma expressão em português do Brasil - vivendofora.blogspot.com - e também estava ocupado. morandofora.blogspot.com também tinha dono e não pude registrar.

A esse momento eu já estava puto, mas não apenas porque todos esses domínios que eu queria utilizar em meu novo blog já estavam registrados, mas porque havia uma característica comum a todos eles: tinham um único post - no mais das vezes um pouco "lúdico" (pra não dizer "idiota", ops, já foi) - e nada mais. Algo do tipo "olá, não consegui fazer esse blog por mim mesma hihihihi, mas aqui estou".

Devia existir uma condição nos "Termos de Uso" do blogspot segundo a qual se o usuário não fizesse nenhum post novo dentro de, digamos, 6 meses, receberia um aviso em seu email de que, caso continuasse assim, seu blog seria desativado e o domínio posto à disposição para registro de terceiros. Um tipo de reforma agrária virtual, em blogs improdutivos. E aí chegariam cybersquatters (posseiros cibernéticos), como eu, que legítima e legalmente dariam uma melhor destinaçao a esses domínios. Até que me esquecesse dele por mais 6 meses, fosse novamente desativado e alguém o registrasse, tomando-o de mim... é, talvez a idéia não tenha sido muito boa.

Uma outra idéia seria colocar perguntas do tipo "você tem itenção de abandonar este blog ou de publicar apenas um post?". Parece um pouco ingênuo, pois, perguntará o atento leitor, ¿ quem diria de cara que tem intenção de tal coisa?, sabendo que sua inscrição pode ser negada por isto. Ora, se no pedido de visto dos Estados Unidos, há perguntas do tipo "você tem intenção de praticar atos terroristas no território americano?" ou "você já participou de algum ato de genocídio, é participante de alguma seita nazista ou pretende iniciar uma em território americano?", e eles acham que isso dá certo, quem somos nós para irmos contra, não é verdade?

Bem, agora que já fugi totalmente do tema inicial a que se propõe este blog, já posso dar início a ele.